Sendo esta a primeira capacitação presencial feita pela Defesa Civil de Manaus após 2 anos de pandemia, ela tem como diferencial a participação de mais de dez municípios do Amazonas. O instrutor André Santos, que ministrou o último módulo, destacou os procedimentos iniciais que os órgãos a nível tático e operacional devem fazer ao atender a desastres, e reforça a importância da integração.
“Isso eleva o nível de conhecimento entre a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a comunidade. Essa integração entre a Defesa Civil local e outras defesas civis faz com que a gente coloque ali um fórum pequeno de debate para potencializar as atividades”, afirma.
A participação de lideranças comunitárias visa a agilidade da resposta ao serviço, em caso de crise, uma vez que eles receberam o primeiro impacto e já poderão atuar de imediato, até que a equipe técnica chegue.
“Ele é um aperfeiçoamento, uma reciclagem que é feita com o núcleo de agentes da comunidade. Adquirimos a parte de legislação, políticas públicas e um aprendizado para saber como agir em situações difíceis”, explica Suelly Vieira, liderança da comunidade Riacho Doce.
Grazielle de Oliveira, chefe de setor Operacional da Defesa Civil de Iranduba, conta que apesar do efetivo pequeno no município, formações como essa ensinam a otimizar tempo e serviço.
“É a busca de um conhecimento. A Defesa Civil de Iranduba tem buscado um entendimento ainda maior e o curso tem sido de qualidade. Somos cinco pessoas de Iranduba, dois agentes da área administrativa e três operacionais. Esse curso e as dinâmicas nos mostraram como cada um de nós pode fazer um pouco na hora do acontecimento”, conta.
O curso totalizou carga de 20 horas, e os participantes receberão certificação para comprovar a experiência adquirida.